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Enviada em: 14/04/2019

Hoje, em nome do Neoliberalismo, na atual conjuntura de perda dos sentimentos holísticos, desmatamos e poluímos a natureza na incessante busca do lucro, em detrimento do bem - estar da humanidade. Primeiramente, é importante ressaltar o papel do meio - ambiente para o desenvolvimento econômico de uma sociedade. É notório que a extração de recursos minerais e de combustíveis fósseis é fundamental para a atração de indústrias e conseqüentemente para a solidez do setor produtivo da economia. Nesse sentido, vale lembrar que os poderes político e econômico encontram - se intimamente ligados em uma relação desarmônica, que favorece o capital em detrimento do planeta em que vivemos. De fato, percebe - se que na atual conjuntura excludente, o poder do Estado Mínimo é medido de acordo com sua capacidade de atrair investimentos. Um exemplo disso é o grande número de incentivos fiscais e leis ambientais brandas adotados pela maioria dos países periféricos buscando atrair as indústrias dos países poluídos centrais. Enquanto isso, a população permanece alienada e inerte, não exigindo a prática da democracia, que deveria atuar para o povo e não para os macrogrupos neoliberais. Além disso, cumpre questionar o papel da sociedade nesse paradoxo desenvolvimento - destruição ambiental. Desse modo, os consumidores tecnológicos passam a exigir mais do setor produtivo, que, por sua vez, passa a exaurir o meio - ambiente. Estabelece - se, assim, um círculo vicioso que tem como elo principal um bem finito, que, se quebrado, terá conseqüências desconhecidas e catastróficas para a humanidade. Assim, estaremos de acordo com a teoria da seleção natural, em que o meio seleciona os mais aptos e não o contrário.