Materiais:
Enviada em: 18/04/2019

Cultura de Destruição       No começo da segunda metade do século passado, sabia-se da presença de pretóleo no fundo dos oceanos, no entanto não se cogitava a hipótese de um dia ser necessário extraí-lo de lá. Mal se dispunha de meios para tal. Algumas décadas atrás, chegou-se também no mar. O homem conseguiu ultrapassar todas as fronteiras para atingir seus objetivos. Mas, e a natureza? Seria possível conciliar o desenvolvimento humano com a preservação ambiental?    As plataformas de petróleo nos oceanos pelo mundo são as saciadoras da crescente sede desenvolvimentista dos últimos 40 anos. Ao fazer a extração de petróleo um enorme vazio permanece abaixo do leito oceânico, que fazem por vezes com que o mesmo ceda, o que provoca profundas alterações na vida marinha, criando espécies de dolinas oceânicas. Por vezes ocorrem vazamentos do óleo como aquele que a humanidade presenciou no Golfo do México, causando bilhões em danos econômicos e incalculáveis danos ambientais. A humanidade chegou a um ponto exacerbado de dependência em relação ao petróleo, que é um recurso limitado- estima-se que as reservas atuais durem cerca de 50 anos.        O homem precisa aprimorar os meios de energia alternativa a fim de que não torne a cometer os crassos erros do passado. O petróleo foi uma solução grosseira para os problemas energéticos do século XX, chegou a hora de mudar. O século XXI começou promissor no sentido de ter acordos internacionais como o "Acordo de Paris" e a "Agenda 2030". Para garantir o futuro deste planeta, deve-se pressionar os governos pelo mundo inteiro a tomarem medidas sustentáveis. Economia não é tudo. Ninguém pode comer dinheiro. Muitos protestos têm sido feitos nesse setido pelo mundo todo, mas principalmente na Europa. Para que o problema seja solucionado, todo homem e toda mulher deve ir à praça pública protestar e forçar o governo a tomar medidas duradouras e de impacto imediato.        As energias renováveis deverão guiar a humanidade até o próximo século. Este em que vivemos, será um século de fortíssimas mudanças, e, talvez, o abandono dos combustíveis fósseis- facultativa ou compulsóriamente, será estudado como mais uma Revolução Industrial, no futuro. Uma revolução pode ter orgulho de promover ou vergonha de não ter feito. A escolha é inteiramente nossa.