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Enviada em: 20/04/2019

As potências econômicas de nosso tempo são resultado de uma longa jornada de exploração de recursos naturais. Hoje elas são as regentes do nosso mundo ou agem como se fossem, pois extraem os recursos do nosso planeta de forma indiscriminada, levando-o ao desequilíbrio que ameaça todas as formas de vida de extinção. A culpa disso é nossa e da nossa sociedade consumista. Todos nós deveriamos admitir isso, levantar as nossas cabeças e nos perguntar: 'Como desfazemos isso?'      Nossa sociedade foi baseada na idéia de que, para evoluirmos, necessitaríamos explorar recursos extraídos da natureza para poder construir coisas cada vez mais avançadas. O primeiro passo da mudança neste modo de pensar sería admitir que isso não é nem nunca foi necessário e que fazemos isso por que queremos. E não há outra forma de conciliar o desinvolvimento de nossa sociedade e a preservação ambiental se não essa: pegue apenas o que precise e reponha imediatamente.     A idéia exposta no paragráfo anterior parece impossível,  pois você, leitor, a percebe enquanto um membro desta sociedade, que repete seus costumes e padrões. Em sua cabeça, desenvolvimento e preservação ambiental são coisas opostas que nunca poderiam se misturar. Porém, não se sinta culpado com isso, pois todos que vivem nessa sociedade sem criticá-la aceita isso.      A sociedade foi contruída dessa forma predatória e dificilmente se alterará. Para mudar deve, primeiro, transformar a cabeça de cada um, não só a dos nossos líderes, mas a dos cidadãos também.