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Enviada em: 21/04/2019

O desenvolvimento das cidades sempre esteve em conflito com a preservação ambiental, visto que, para o avanço de um é necessário a diminuição do outro. Certa vez Adam Smith disse "O consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção", ou seja, quanto mais consumimos, mais será produzido e mais destruiremos o meio ambiente.           Devido a anos de exploração desenfreada dos recursos naturais do planeta, restam hoje, no mundo todo, apenas 22% da cobertura florestal original. As matas e florestas vem sendo destruidas para darem lugar às grandes cidades, que trazem com elas as fábricas e a poluição. Já foram realizadas diversas reuniões internacionais com o propósito de promover um interesse e uma preocupação maior em todos os países; A primeira reunião de relevância sobre o assunto foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo no ano de 1972. Mas foi na ECO 92, realizada no Brasil, que se consolidou, a promoção do desenvolvimento sustentável, que foi o objetivo central do século. Conforme o Relatório Brundtland, o desenvolvimento sustentável “é o desenvolvimento que atende às necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades”.            Contudo, mesmo com tantas reuniões, documentos e informações sobre o quão importante é a preservação ambiental, muitos países não investiram tanto neste quesito, consideram mais importante a expansão urbana e comercial. Muitas empresas, infelizmente, apenas têm seu foco principal nos seus interesses econômicos, utilizando tecnologias ultrapassadas, altamente poluidoras e de custo baixo. Não querem investir em tecnologia limpa, em razão do custo elevado que a tecnologia possui. Quanto menos as grandes empresas e governos investirem em tecnologia sustentável, mais a natureza irá sofrer, porque o aumento populacional não tende a diminuir, então a expansão urbana e insdustrial também não irá diminuir, pois quanto mais pessoas, mais consumo.            Em suma, a educação sustentável deverá ser um plano de investimento próximo para todos os governos do mundo, visto que a população continuará aumentando, devemos educá-la para um consumo consciente e saúdavel, assim evitando também problemas financeiros, como ocorre em muitas famílias. Empresas e seus investidores também devem procurar meios mais sustentáveis de produzir quaisquer que sejam os seus produtos, assim como já é visto na Dassault Systèmes, empresa francesa de software que ajuda outras empresas e governos na adoção de energias renováveis, entre outras coisas. Os países devem investir em reflorestamento de áreas desmatadas e uma melhor fiscalização de suas leis ambientais.