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Enviada em: 18/05/2019

O agronegócio, conjunto de técnicas avançadas aplicadas à agricultura, tem crescido no Brasil e, como consequência disso, cresce também o índice de poluição ambiental e o desmatamento. Embora esse avanço na produção possa gerar impactos muitas vezes irreversíveis, o uso de tecnologias e programas sustentáveis pode, além de prevenir e diminuir substancialmente esses danos, aumentar a produção e atenuar os problemas com a fome no país. A agricultura é uma atividade muito praticada no Brasil e a ausência do uso adequado de tecnologias pelos produtores rurais contribui para o desmatamento e a poluição ambiental de forma intensa. Um exemplo disso está na forma de cultivo de monoculturas, que dependem de uma extensa área geográfica e, ainda, do uso de agrotóxicos e de inseticidas, devido à maior vulnerabilidade à instalação de pragas e à não ultilização de técnicas alternativas pelos produtores. Como consequência disso, aumenta-se a contaminação de solos e rios, o que afeta animais e pessoas que dependem deles. Apesar de esse avanço agrário estar sendo bastante questionado quanto aos danos ambientais causados, nota-se que no Brasil de acordo com o IBGE, em 2018, mais de 13 milhões de pessoas passavam fome. Isso ressalva a necessidade de aumentar a produtividade com o auxílio de técnicas adequadas que preservem o meio ambiente e contribuam para o abastecimento adequado e economicamente justo para a população. Portanto, os riscos que o desenvolvimento agrário desenfreado oferece à preservação ambiental e a grande incidência de pessoas que possam fome no Brasil desencadeiam a necessidade de investimento público em programas e técnicas ecologicamente sustentáveis, tais como a técnica de plantio direto, para que os produtores rurais possam por em prática e diminuir, assim, esse conflito.