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Enviada em: 20/03/2018

Lisura nas urnas        “Vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer.” Tempos difíceis quando se cantou pela primeira vez esse refrão, a nação chamava por mudanças, algo que parece se repetir. Uma vantagem hoje é o direito de votar, porém a pesquisa pelo candidato a quem eleger, mais desgastante.          O povo foi às ruas reivindicar mudanças, em 2013. Elas ocorrem mais lentamente do que a nação almeja. Ao que parece, ela está sendo ludibriada com um projeto da época do fim da ditadura civil-militar feita pelo General Ernesto Geisel. A burocracia é alvejada e condenada pela demora, o que é um engano, pois não é a única culpada.       Para garantir a permanência de uma nação incapaz de questionar, uma educação sucateada e, como se isso não fosse o bastante, o projeto da Escola Sem Partido angaria votos diariamente. O ensino precário endossa uma sociedade incapaz de discernir e de decidir a direção do país. A educação, em moldes ultrapassados na maioria das escolas dos país, não consegue formar indivíduos críticos e proativos.       O Brasil demanda de reformas políticas que são elaboradas por propostas de projetos de lei e de emendas constitucionais com o objetivo de melhorar o sistema eleitoral. Nessa perspectiva, mudanças são notadas como a lei da Ficha Limpa, contudo esse processo ainda é esporádico.        Não existem esforços inúteis quando empregados em prol da coletividade, disse Getúlio Vargas. Com isso, conhecer seus direitos e lutar por eles deve ser feito no seio familiar. Além disso, as instituições de ensino precisam promover discussão crítica para que se possa proteger e galar direitos. As mídias e redes sociais devem ser usadas em proveito da comunidade a fim de, informar e debater ideias e, com a transparência eleitoral, é possível almejar mudanças essenciais para uma sociedade justa e igualitária.