Materiais:
Enviada em: 23/03/2018

Lisura nas urnas        “Vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer.” Tempos difíceis quando se cantou pela primeira vez esse refrão, a nação clamava por mudanças, algo que parece se repetir. Uma vantagem hoje é o direito de votar, porém a pesquisa pelo candidato a quem eleger é mais desgastante, principalmente, devido à polarização político-partidário, no Brasil.       O povo foi às ruas reivindicar mudanças, em 2013. Essas transformações ocorrem mais lentamente do que a nação almeja. Ao que parece, a população está sendo ludibriada com um projeto da época do fim da ditadura civil-militar feita pelo General Ernesto Geisel. A burocracia é alvejada e condenada pela demora, o que é um engano, pois não é a única culpada.       Para garantir a permanência de uma nação incapaz de questionar, uma educação sucateada e, como se isso não fosse o bastante, o projeto da Escola Sem Partido angaria votos diariamente. O ensino precário endossa uma sociedade incapaz de discernir e de decidir a direção do país. Dessa maneira, a educação, em moldes ultrapassados na maioria das escolas dos país, não consegue formar indivíduos críticos e proativos.       O Brasil demanda de reformas políticas que são elaboradas por propostas de projetos de lei e de emendas constitucionais com o objetivo de melhorar o sistema eleitoral. Nessa perspectiva, mudanças são notadas como a lei da Ficha Limpa, contudo esse processo ainda é esporádico. Infelizmente, os meios que podem reverberar soluções para a lisura nas urnas também são usados como manobras para confundir a nação, o que dificulta separar os bons e maus parlamentares.       Não existem esforços inúteis quando empregados em prol da coletividade, disse Getúlio Vargas. Com isso, conhecer seus direitos e lutar por eles deve ser feito no seio familiar, primeiramente. Além disso, as instituições de ensino precisam promover discussão crítica para que se possa proteger e galgar direitos, sob a forma de seminários e palestras organizados por Secretárias de Educação e de Direitos Humanos. As mídias e redes sociais devem ser usadas em proveito da comunidade a fim de, informar e debater ideias e, com a transparência eleitoral é possível almejar mudanças essenciais para uma sociedade justa e igualitária.