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Enviada em: 05/06/2018

O cidadão perante violência brasileira               A violência como todo é um assunto em voga na sociedade brasileira. De acordo com o filosofo francês positivista Émile Durkheim, quando um órgão para de exercer o seu papel na sociedade, há uma patologia, ocasionando o não funcionamento do organismo social por inteiro. Diante disso, a precariedade do sistema público brasileiro tem afetado diretamente a sociedade, ferindo assim os direitos humanos e deixando-a disposta a diversos conflitos resultantes de uma crise ininterrupta na segurança pública. Tais fatores são constatados pelos elevados índices de violência e os alarmantes casos de homicídios.                  Com isso, medidas exequíveis devem ser tomadas. Segundo o filosofo contratualista Thomas Hobbes, o homem é lobo do próprio homem, por isso, precisaria de um estado para intervir e regular suas ações. No entanto, na atual sociedade brasileira tal ideia não se aplica, pelo fato de o próprio sistema público ser ineficiente para garantir os direitos da cidadania. Dessa maneira acaba gerando ainda mais caos na sociedade.               Com o sentimento de insegurança presente, o cidadão procura outros meios para se sentir protegido. Como exemplo disso o porte de armas, na maioria das vezes ilegal, que pelo contrário do que se espera, acaba gerando mais homicídios. Fato esse que remete ao tempo das cidades antigas orientais, nesse caso, a Mesopotâmia. A lei de talião, criada por Hamurábi pregava pela política do “olho por olho e dente por dente”, que visava o mesmo discurso de fazer justiça com as próprias mãos.                   Desse modo, intervenções federais não serão suficientes para cessar a violência e diminuir a criminalidade gerada pela crise no sistema de segurança pública. Cabe por parte do Estado, promover uma reforma total no sistema de segurança, que assegura a prevenção, a investigação e a punição dos responsáveis pelos delitos. Tendo como base, os modelos de países que tiveram um decréscimo no índice de mortes violenta. Reafirmando as teorias positivistas de Augusto Comte, para haver progresso, é primeiro preciso de ordem.