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Enviada em: 29/07/2018

Raízes da marginalização  Conforme o artigo 3º da Constituição de 1988, um dos objetivos da República Federativa do Brasil é promover erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais. Frustra constatar, porém, que esse objetivo acaba sendo cerceado, uma vez que o inchaço das periferias e a negligência do Estado propiciam a problemática em questão.  É fundamental enfatizar, a princípio, que o inchaço das regiões periféricas – é a causa principal – acarreta a temática em debate. Isso porque a segregação socioespacial por poder aquisitivo levou as classes menos favorecidas para áreas marginalizadas e irregulares, desprovidas de saneamento básico, educação e saúde. Assim, consequentemente, os moradores da periferia possuem baixa perspectiva de vida e ascensão social, em que os invíduos vêem o mundo do crime como uma alternativa mais acessível e lucrativa para conseguir instabilidade econômica. Lamentavelmente, as zonas periféricas são os principais locais de confronto entre policiais e traficantes.   Ademais, a negligência do Governo Federal também é outro fator propiciador da violência vigente. Haja vista, que o governo tem investido apenas em medidas repressoras ao invés de eliminar, a princípio, o real problema que se propaga na realidade brasileira, a desigualdade social. Exemplo disso, é a recente Intervenção Federal na cidade do Rio de Janeiro, que contribui apenas com a ascensão da violência. Não é à toa, portanto, que em 2016, o número de homicídios ultrapassou a casa dos 60 mil no Brasil, segundo o Atlas da Violência 2018.  Evidencia-se, portanto, que os problemas supracitados são os grandes causadores da crescente violência no Brasil. Desta forma, cabe o Estado, através do Ministério da Educação intervir com a criação de medidas sociais, tal como a criação de escolas em áreas marginalizadas e a parceria com ONGs e projetos como o do Criança Esperança que visa retirada de crianças das ruas. Além disso, deve estabelecer a criação de cursos técnicos profissionalizantes para estabelecer mais perspectiva de vida para abri as portas no mercado de trabalho aos desprovidos de qualquer boa perspectiva da vida. Assim, com alternativas que priorize a educação o país terá o maior acesso a ascensão e inclusão social, e a verdadeira redução da violência.