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Enviada em: 23/08/2018

Sabe-se que, em nosso país, o índice de violência ocasionada pelo preconceito é alto. Com isso, temos exemplos de pessoas que foram vítimas de tais agressões, que as levaram à morte, em alguns casos, sendo a educação mal estruturada e a falta de leis específicas os principais agentes causadores desse problema. Diante disso, é preciso refletir sobre: qual será a solução para essas violências verbais e físicas, ocasionadas pelo preconceito?     É indubitável que a educação é um instrumento fundamental para abordar e solucionar problemas, abordando temáticas, como: violência contra mulher, machismo, racismo etc., para serem discutidos nos ambientes escolares, para que venha diminuir à taxa de padecedores. Pode-se mencionar, como exemplo dessa falha, a morte da vereadora Marielle Franco, uma mulher negra, que foi assassinada, em 14 de março de 2018. No dia internacional contra à discriminação racial, foi feita uma homenagem á ela. Suas frases foram penduradas em varais, na ação "21 dias de ativismo" pelo fim do racismo e da violência contra mulher.    Ademais, a nossa Constituição não é tão rígida, como devia ser, pois os réus recebem uma reclusão de curto período, do que realmente merecem, em alguns casos, tem direito a fiança, que acabam não pagando pelas atrocidades que fazem, e sim comprando sua liberdade com dinheiro e desse modo, acabam saindo impune. Dessa forma, vale ressaltar, a identidade de gênero que nem todos respeitam, trazendo a "transfobia" como um problema, tendo como exemplo disso, uma pesquisa feita pelo Direitos Humanos, onde à taxa de mortalidade de homossexuais e "trans" no Brasil é a mais alta do mundo. Um exemplo dessa estatística, foi o assassinato de Matheusa Passareli, uma universitária da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), ativista LGBT e negra que também foi morta em 29 de abril de 2018, vítima de "transfobia". Dessa forma, é possível perceber que há falta de políticas públicas que defendam as vítimas e punam os agressores.    Portanto, o Ministério da Educação (MEC) deve inserir projetos nas escolas para que esses assuntos possam serem abordados, usando como meios os professores das disciplinas de Sociologia e Filosofia, através de debates e palestras trazendo como convidados psicólogos, advogados, delegados e entre outros profissionais que discutam o combate à violência na sociedade brasileira, com o propósito de mostrar para seus alunos como agir nesses casos e o que fazer se acaso forem vítimas de uma violência verbal ou física. Além disso, o Ministério da Justiça deve implantar leis que proteja essas vítimas, seja por feminicídio, transfobia, racismo etc., para que venha diminuir os números de fatalidades na sociedade brasileira.