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Enviada em: 23/02/2019

Violência: qualquer ato, físico ou psicológico, que intermediado pelo uso da agressividade infringe os direitos humanos. Nessa perspectiva, esse fenômeno pode se manifestar em diversos contextos, como o feminicídio, o racismo, o estrupo, a violência urbana e a violência policial. No Brasil, infelizmente acontece a banalização dessa mazela social o que, em tempos modernos, é um cenário assustador e revela, sem dúvidas, as consequências da crise econômica, política, moral e ética enfrentada pelo país.    Um fator primordial para o agravamento da problemática é, irrefutavelmente, a déficit no processo educacional. "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". Paulo freire, na colocação citada anteriormente revela o poder coercitivo  instituição social escola na formação efetiva, embutida de valores morais efetivos, de cada indivíduo. No entanto, as escolas brasileiras são precárias e, por vezes, extremamente desmotivadoras. Desse modo, muitos jovens por falta de escolaridade e instrução familiar, entram em contato com o mundo do crime como uma forma de escape.    Ademais, a violência é fruto de ideologias originadas nos primórdios da humanidade, como o machismo e o preconceito racial, que perduram até os dias de hoje. Em 10 anos, segundo o Atlas de Violência 2018, o número de homicídios de mulheres negras aumentou cerca de 15,4%. Diante disso, é notório o pensamento brasileiro arcaico e a crescente necessidade de reversão do cenário atual, de modo a garantir a igualdade prevista no artigo 5º da Constituição Federal de 1988.    Dessarte, medidas devem ser tomadas para solucionar o problema. O Governo deve, por intermédio das atividades publicitárias, promover a gradativa conscientização da sociedade no que diz respeito as minorias, objetivando a diminuição brusca nos casos referentes a violência contra esses grupos sociais. Além disso, o Estado precisa investir de maneira eficaz na educação, pior meio da melhoria infraestrutural, almejando o incentivo aos alunos, para que esses se tornem mais resistentes as tentações da marginalização . Logo, a transformação proposta pelo filósofo Paulo Freire será possibilitada e será construído um país mais seguro e digno para vivência.