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Enviada em: 24/02/2019

A Declaração dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela ONU, garante a todos os indivíduos segurança e bem-estar social. Mesmo assim, décadas depois a população brasileira ainda se encontra cercada por situações perigosas, mas é o pensamento popular, reforçado por uma mídia sensacionalista, que cria imagens equivocadas e preconceituosas sobre a origem e os culpados da violência.  Primeiramente, é sem percebermos que a violência se torna parte do nosso dia a dia, o que dificulta sua identificação e facilita sua normalização já que, desde crianças, já somos expostos a estas imagens fixadas, como no caso filmes de heróis, que se passam muitas vezes em universos maniqueístas quando há um vilão cruel, o “mal”, que é derrotado por um herói, o “bonzinho”, para terminar com seus atos através do uso da violência, fazendo com que desde então se veja o confronto físico como uma maneira comum de oprimir o “mal”, não levando em consideração o outro lado, e como dito pelo escritor Carlos Drummond, “O maniqueísmo se tornaria fascinante se trocasse os sentidos do bem e do mal”, tudo é, de certa forma, o lado pelo qual vemos a história, mostrando o quão prejudicial o pensamento popular pode-se tornar.   Além disso para acentuar o problema no Brasil a violência é comumente atrelada à desigualdade social e às aglomerações urbanas, relação que é equivocada, mas continua no nosso subconsciente, e isso é devido, também, a uma mídia que não apresenta suas notícias da forma mais clara, mas sim as carregando de sentimentos para causar medo e repúdio nos espectadores, de certa forma os prendendo no programa, e terminando por fomentar situações e apontando perfis de responsáveis no ideário da população, e ao afirmar isto seria julgar falsamente e colocar em todas as pessoas moradoras destes locais a culpa de todos os atos violentos que já ocorreram.  Logo, em virtude dos fatos mencionados, um concurso poderia ser promovido pelo Ministério da educação em redes sociais, com a virtude de estudantes criarem histórias sobre pontos de vistas diferentes, com a finalidade de estimular os jovens a raciocinar em mais de um lado de um mesmo conto e podendo levar os contos vencedores até a estudantes de nível infantil, proporcionando a estes outros tipos de leitura.