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Enviada em: 13/08/2017

Já afirmava Claude Lévi-Strauss: “O mundo começou sem o homem e poderá acabar sem ele”, nessa perspectiva a sociedade presencia um paradoxo, as oligarquias, em contrapartida a falácia da democracia. Os modos de manter ou adquirir poder nos Impérios da Antiguidade estavam atrelados ao uso da violência. Dessa forma, surge a problemática da violência contemporânea, persistindo, ligada intrinsecamente ao pensamento humano, seja pela lenta mudança na mentalidade de parcela da população, seja pelo pouco amparo governamental.        É indubitável que o desamparo governamental seja fator súpero sustentáculo da problemática. Para o eminente filósofo Aristóteles, a política por intermédio da justiça deveria corroborar para a harmonia individual e social. De forma análoga, tal pensamento aristotélico é rompido, haja vista que, o Estado não se preocupa o suficiente com a estratificação da sociedade. Não obstante, a violência se origina pela busca de melhores condições de vida, como os atos de roubos; como também, as agressões são mantidas como forma de controle da população, sendo as ações envolvendo criminosos e policiais como principal exemplo.       Outrossim, a lenta mudança na mentalidade de fração da sociedade atrela-se ao paradoxo. Para Durkheim o fato social é caraterizado como um acontecimento coercivo, generalizado e que se repete ao longo dos anos. Nesse contexto, a soberania das oligarquias é visível. Todavia, todo o egocentrismo, seja ele, religioso, racial, econômico e social, gera uma ação contrária, dotada de extrema quantidade de violência, chegando aos primórdios de homicídios.         Infere-se, portanto a necessidade de mudanças governamentais e sociais. O Poder Legislativo, visando a diminuição da violência pela intolerância deve criar uma Legislação mais rígida, com penas mais severas. Concomitantemente o Poder Executivo por meio das escolas de nível médio e fundamental deve ministrar palestras objetivando instruir jovens e crianças sobre a não pratica de qualquer tipo de violência. aristotélico.