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Enviada em: 14/10/2017

No estado americano do Nevada, existem diversos rifles, que são, inclusive, utilizados pelo Exército Americano, sendo vendidos pelo preço equivalente ao de um smartphone. Assim como nos EUA, os números alarmantes de violência chocam a sociedade, e para combater o crime deve-se adotar uma postura rígida para controlar o tráfico internacional de armas e proporcionar a modernização das forças policiais.    Primordialmente, deve-se analisar a influência do tráfico de armas para o aumento da criminalidade. O Brasil, por raramente participar de conflitos armados, possui poucas empresas que fabricam armas, forçando os transgressores a importar ilegalmente de outros países, notoriamente Paraguai e os EUA. Essa questão atua em consonância com a má fiscalização das fronteiras, e dessa forma resulta em números expressivos de armamento ilegal entrando no país sem qualquer controle, tornando as quadrilhas, muitas vezes, mais bem equipadas que as tropas policiais.    Ademais, cabe aprofundar-se nos efeitos do sucateamento da infraestrutura e equipamentos policiais. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro se viu, este ano, sem dinheiro para colocar combustível em suas viaturas devido à crise econômica que assola o estado, além da má administração dos recursos existentes. Assim, esses fatores confluem para o péssimo estado da infraestrutura policial, que diversas vezes os impede de organizar operações para debilitar as gangues criminosas.    Em suma, é notória a necessidade de se controlar a entrada ilegal de armas no país e de modernizar a infraestrutura policial. Isso deve ser atingido com apoio do Exército Brasileiro e da Polícia Federal, com objetivo de ampliar o monitoramento das fronteiras e realizar operações de busca e apreensão de armamentos ilegais. Os governos estaduais, responsáveis pelas polícias militar e civil, devem agir de modo a fazer parcerias público privados com empresas do ramo, buscando garantir a manutenção de veículos, compra de armamentos necessários e equipamentos eletrônicos para a execução de operações de inteligência.