Materiais:
Enviada em: 19/10/2017

O Brasil, economicamente, se destaca no cenário mundial, uma vez que possui a 6ª maior economia do planeta. Porém, mesmo perante tal êxito econômico, o país encontra dificuldades em garantir o bem-estar social da população. Nesse contexto, destaca-se uma problemática causada pela desigualdade social e pela precária educação dos cidadãos: a violência.        Aponta-se, a princípio, que a violência é consequência direta da péssima gestão estatal. Isso pode ser visto na miopia que o Estado apresenta, haja vista o foco dele em remediar os problemas sociais quando o melhor seria preveni-los. Com isso, bilhões de reais são direcionados anualmente para o setor de segurança, que, consequentemente, diminui os investimentos em áreas de moradia e emprego. Dessa forma, esquecidos pelos governantes, inúmeros brasileiros em condições sociais inferiores recorrem, em ato de desespero, à violência, para suprir necessidades que deveriam ser garantidas pelo Estado.   De maneira análoga, observa-se que a educação tem relação direta com a problemática de atos violentos. Isso porque a formação ética e social dos cidadãos é moldada por exemplos e ensinamentos da família e da escola. Nesse contexto, como que a maioria das famílias brasileiras estão na margem da sociedade, desamparadas pelo Estado, e as escolas públicas, em sua maioria, são precárias já que os investimentos são concentrados na segurança, o número de atos violentos aumenta, caucado na fragilidade moral da formação educacional do Brasileiro.  Infere-se, portanto, que desvios na gestão Estatal em consonância com a defasada educação do brasileiro elevam os índices de violência. Logo, o Poder Executivo deve focar na prevenção dessa problemática, diminuindo o abismo social vigente por meio de investimentos em melhores condições de moradia, alimento e emprego. Além disso, o Ministério da educação deve implantar, em todos os anos letivos escolares, a matéria de filosofia e sociologia para trabalhar a consciência ética e moral dos brasileirinhos e, por conseguinte, construir uma nação mais segura.