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Enviada em: 20/08/2019

No Brasil hodierno, o trabalho infantil apresenta-se como um problema de caráter social ainda persiste na realidade brasileira. Isso se deve, sobretudo, aos elevados índices de pobreza presentes no país, que é impulsionando pela ausência de políticas públicas mais expansivas que combata os a pobreza existente no país de forma mais eficiente. Logo, são necessárias mais ações dos órgãos governamentais e sociais, visando ao enfrentamento dessa questão.    Em verdade, o trabalho infantil sempre esteve presente em toda a sociedade em seus diferentes contextos, desde o período colonial, o Brasil tem uma longa história de exploração dessa mão de obra, sendo metonímia direta da persistência da desigualdade social e da pobreza existentes na sociedade brasileira. Assim, o sociólogo Max Weber coloca como a criança está sob a obediência do mais puro tipo de dominação: a dominação patriarcal, “do pai de família, do chefe da parentela ou do soberano”. Com isso, é possível entender as relações que ela estabelece com a sociedade e como a influência familiar acaba corroborando para todo o processo de exploração do trabalho infantil. Tendo em vista o contexto socioeconômico de muitas famílias brasileiras, marcadas por grandes dificuldades financeiras, muitos pais, desde cedo, acabam submetendo seus filhos a condições degradantes de trabalho, como a única alternativa para suprir as necessidades básicas. Desacreditados com a baixa qualidade de ensino e influenciados pelas imposições familiares, muitos jovens abandonam as escolas e passam a dedicar-se exclusivamente ao mercado de trabalho informal.     Outrossim, é importante ressaltar que ausência de uma educação de qualidade mais expansiva para todas as classes sociais, isso acaba corroborando ainda mais para um ciclo de desigualdade e pobreza que afeta as camadas mais subalternas da sociedade, uma vez que, distantes de um ensino de qualidade e de qualificação profissional, os jovens enfrentam desafios para se adequarem ao mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Diante disso, percebe-se que muitas as medidas a serem tomadas para extinguir qualquer tipo de trabalho infantil e, por consequência, diminuir os efeitos causados por ele.    Dessa forma, fica evidente a necessidade de combater as práticas de trabalho infantil na sociedade brasileira. Para tanto, o Governo Federal deve criar mais políticas públicas que promovam a inserção regular de jovens no mercado de trabalho (associado sempre à frequência escolar). Além disso, é essencial que sejam feitos investimentos no campo da educação de qualidade, para que eles se sintam motivados a continuar nas escolas e, futuramente, ingressarem em um ensino superior que promova melhores condições de vida. Ademais, cabe às ONGs, promover de projetos sociais, por meio de debates e palestras com especialistas, em âmbito social, mensalmente, visando mostras a sociedade as consequências que o trabalho infantil pode causa as crianças e adolescentes.