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Enviada em: 13/10/2017

Durante o ápice da Revolução Industrial, crianças eram rotineiramente utilizadas, pois eram uma mão de obra considerada barata e, por seu tamanho pequeno, conseguiam alcançar lugares que os adultos tinham dificuldade. Assim como nesse período, as causas do trabalho infantil no Brasil decorrem dos baixos índices de escolaridade e da situação financeira precária em que se encontram muitas famílias.    Primordialmente, cabe-se analisar que a educação sempre foi um dos maiores percalços no desenvolvimento do Brasil. Essa situação ocorre devido a péssima infraestrutura oferecida por instituições públicas de ensino e a falta de similaridades entre o currículo nacional e a realidade do país. Como consequência, ocorre o desinteresse do aluno em ir à escola e o crescimento da vontade de ter a própria renda, ocasionando em elevados índices de evasão escolar.    Ademais, urge a necessidade de entender a situação financeira frágil em que muitas famílias se encontram. A desigualdade de renda encontrada no Brasil é fruto da negligência secular do Estado com as classes mais pobres, gerando altos índices de pobreza. Esse fato ocasiona na necessidade do corpo familiar de aumentar seu rendimento e  acaba forçando as crianças, muitas vezes, a trabalhar em condições insalubres e por míseros salários, apenas para complementar a renda familiar.    Em suma, são notórias as consequências que a baixa escolaridade e a difícil situação financeira tem para os índices de trabalho infantil. O Ministério da Educação deve agir através do Conselho Nacional de Educação, de forma a desenvolver um currículo em sintonia com a realidade brasileira, com objetivo de atrair e reter os alunos no ambiente escolar. O Ministério da Cultura, através do Instituto Brasileiro de Museus, pode forjar parcerias com ONGs, de modo a proporcionar exposições e campanhas de caráter nacional para mostrar aos pais e às crianças a necessidade e os benefícios do investimento na educação dos filhos, mesmo se pareça desfavorável à curto prazo.