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Enviada em: 03/06/2019

Para o escritor e filósofo francês, Voltaire, “a leitura engrandece a alma”. De fato, é inegável que o poder transformador que reside no hábito de ler; no entanto, é preocupante que tal hábito seja tão pouco difundido no Brasil. Logo, são imprescindíveis mais ações governamentais e sociais, tendo em vista uma maior difusão da leitura no país.    No livro “A Menina que Roubava Livros”, a personagem Liesel – abandonada em meio ao cenário da segunda guerra mundial – encontra na leitura um refúgio, um modo de sobreviver. Assim como ocorreu com Liesel, na vida real, o contato com a leitura emana o poder de mudar vidas. A possibilidade de conhecer novos mundos, ideias, pessoas e lugares através dos livros pode fazer toda a diferença na vida de jovens e adultos que vivem em condições sociais menos privilegiadas; assim como, é capaz de romper entraves causados pelo preconceito e pela desigualdade presentes na sociedade brasileira.       Todavia, tendo em vista o poder da leitura, é lamentável que tal costume não seja comum dentre os brasileiros. Segundo pesquisa publicada pelo jornal Correio Brasiliense, menos de 60% da população nacional pode ser considerada leitora. Ao passo em que a leitura abre portas rumo ao desenvolvimento pessoal, social e tecnológico, é desnorteante ver índices tão baixos para um país que estampa progresso em sua bandeira.       Logo, é primordial a necessidade do incentivo à leitura no Brasil. Diante disso, cabe à Escola incentivar o hábito da leitura de maneira lúdica. Para isso, a criação de clubes do livro e a promoção de debates literários mostram-se possibilidades viáveis de serem aplicadas. Ademais, cabe à sociedade a iniciativa de doar livros usados, distribuí-los em metrôs ou pontos de ônibus, por exemplo. Feito isso, àqueles que não podem pagar por uma obra literária teriam acesso à leitura, bem como mais jovens e adultos de qualquer classe social teriam a oportunidade de ter a vida transformada pelo simples ato de ler.