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Enviada em: 14/08/2019

Na Grécia antiga, a leitura era considerada um meio de adquirir poder, pois um cidadão que lia era considerado um bom argumentador, que conseguiria que suas vontades fossem aceitas na ágora. Entretanto, atualmente, o ato de ler não está sendo valorizada pela sociedade. Contudo, tal fato é alarmante, pois a leitura capacita o cidadão para ter uma visão crítica da sociedade, tornando-o capaz de tomar decisões mais coerentes com seus princípios.        Segundo o filósofo Paulo Freire, “a leitura de mundo precede a leitura da palavra”. Certamente, com o estudo dessa frase, é perceptível que existe uma relação entre leitura e a criticidade. Portanto, a prova disso é que ao se referir a leitura de mundo, o escritor se refere a capacidade de entender e discernir todas as coisas ao seu redor, sem ser influenciado por meios de manipulação. Contudo, com a atual situação em que a população está dando prioridade a meios de comunicação e esquecendo da leitura, a sociedade, certamente está caminhando para uma situação de injustiças, por meio da manipulação. Assim, é necessário, com urgência, uma mudança nessa situação.        Outrossim, em consequência desse déficit, a sociedade tem vivido um tempo em que as manipulações midiáticas marcam, cada vez mais, a sua presença em todos os âmbitos da sociedade. Por exemplo, o consumismo exacerbado é o resultado de uma influência de ferramentas publicitária, seguida de uma falta de criticidade, que deveria ser usada como defesa para população. Factualmente, isso é alarmante, pois reflete uma sociedade que é completamente dominada por suas lideranças, que nem sempre desejam o bem comum. Sem dúvidas, isso é o princípio da injustiça e da desigualdade social, portanto, isso precisa acabar.        Por fim, visando resolver o problema, o Ministério da Educação deve dirigir parte da verba pública, para incentivar a leitura nas escolas e conscientizar os alunos da importância do ler, no combate da alienação. Portanto, os incentivos devem ser feitos a partir de palestras obrigatórias, com professores de língua portuguesa e de sociologia, tendo em vista os aspectos da problemática. Além disso, esses momentos devem ser descontraídos, visando uma melhor eficácia e aceitação do público jovem. Indubitavelmente, essas medidas serão antecedentes de uma sociedade mais justa e sem alienação.