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Enviada em: 16/06/2017

Ler é um instrumento de desvelamento do mundo. A prática da leitura amplia o conhecimento pessoal e profissional, bem como forma cidadãos críticos e atuantes na sociedade em que convivem. Monteiro Lobato, renomado escritor brasileiro, em uma das suas célebres colocações afirmou que “Um país se faz com homens e livros”, décadas depois, este pensamento ainda reflete de maneira fiel a realidade atual do Brasil, tendo em vista a deficiência de tal prática no cotidiano dos brasileiros gerando problemas educacionais, políticos e econômicos.       Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), nos últimos dez anos a taxa de analfabetismo entre jovens e adultos regrediu, porém, minunciosamente. Ademais, além da incidência do analfabetismo convencional, destaca-se também o analfabetismo funcional, o qual consiste na incapacidade um individuo alfabetizado- inclusive estudantes de nível superior-, entender ou interpretar textos simples. Isto se dá em virtude da não valorização da educação infantil de qualidade, resultando no aumento de pessoas reprodutoras de pensamento ao invés de produtora de suas próprias ideias.       Em vista disso, considera-se estritamente necessário que o hábito de ler seja incentivado desde a infância. Assim, em constante contato com diversos tipos de textos, a criança pode aprender a norma culta, conhecer seus direitos, aprimorar sua habilidade comunicativa e desenvolver o seu imaginário. No cenário atual, a tecnologia ampliou o universo da matéria escrita para além do livro físico, com opções como livros digitais, sites de jornalismo, redes de comunicação, entre outros, tornando mais acessível a prática da leitura em todos os âmbitos sociais.        Ante o exposto, é imprescindível que medidas sejam tomadas para solucionar este revés. Por parte do governo, é necessário o investimento na educação básica e na qualificação dos professores, levando em conta que estes são grandes responsáveis por boa parte da formação intelectual dos estudantes. Bem como, cabe à escola criar projetos de leitura e atividades lúdicas de estímulo à leitura e escrita dos seus alunos. Salienta-se também o papel dos pais em instigar o hábito da leitura nos filhos, dentro do ambiente familiar como forma de lazer e não apenas como obrigação escolar. Governo, escola e família devem unir-se para garantir a valorização da leitura e, por conseguinte, a melhoria do futuro do país.