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Enviada em: 12/12/2017

De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês falecido em janeiro deste ano, a velocidade é a principal marca dos dias de hoje. Nesse sentido, a rapidez que caracteriza a pós-modernidade afeta negativamente diversos aspectos da vida cotidiana, dentre eles, a relação das pessoas com a leitura. Um grave reflexo dessa conjuntura, é a alarmante taxa de analfabetismo, bem como a falta de hábito de leitura. Logo, é imperativo que o poder público e a sociedade se unam para enfrentar esse problema.        O aumento do analfabetismo ocorrido nas últimas décadas deve-se a inúmeros fatores, dentre tantos, temos o analfabetimos funcional devido a falta de prática de leitura desde a infância. Dessa forma, não é coincidência o fato de que, nos últimos tempos, segundo a UNESCO, aproximadamente 770 milhões de adultos não sabem nem ler, nem escrever. É fato que a falta de investimento em educação e a desigualdade social são fatores preponderantes para que exista o analfabetimo, mas com incentivos do Governo Federal pode ser possível reverter essa situação.          Com o advento do capitalismo foi-se surgindo a industrialização e com ela cada vez mais os livros foram perdendo mercado para as novas tecnologias. Essas são também um dos principais fatores  que causam deficiência de leitura e escrita encontrada hoje em dia nos alunos devido a falta de hábito de leitura de livros. O uso indiscriminado de tecnologia afeta negativamente a vida das pessoas, principalmente o desenvolvimento das crianças na escrita. Diante disso, é necessário que as escolas juntamente com o Ministério da Educação invistam no importância do hábito de leitura desde a infância na sociedade.           O combate ao analfabetismo aliado ao hábito da leitura são, portanto os caminhos que precisam ser trilhados pela sociedade objetivando o combate a falta de leitura. Para tanto, o Governo Federal deve juntamente com a grande mídia, campanhas publicitárias incentivando a sociedade a leitura de livros e o intercâmbio dos mesmos com amigos e conhecidos, para que assim possa aumentar o número de pessoas abarcadas pelo conhecimento que a leitura pode oferecer para todos. Ademais, o Ministério da Educação deve aperfeiçoar o sistema efucacional para proporcionar ao aluno, principalmente da rede pública, maior envolvimento com a leitura e a cultura para que esses possam crescer crianças cultas e com igualdade de oportunidade para com todas.