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Enviada em: 03/06/2018

“Nada é permanente, salvo a mudança.” Essa premissa, atribuída a Heráclito de Éfeso, exprime que tudo está em constante alteração, inclusive a sociedade. Nesse aspecto, transformações são necessárias quanto ao pensamento formado pela sociedade brasileira em relação as diferenças, visto que muitos são preconceituosos. Essas necessidades ficam evidentes não só devido ao etnocentrismo cultural, mas também a desigualdade social.    Deve se pontuar, de início, que o período colonial deixou raízes etnocêntricas amargas no território nacional. Infelizmente, desde aquela época as culturas europeias consideravam suas tradições supremas em detrimento à outras. Ademais, essa atitude vem causando problemas atuais, um exemplo disso são as culturas afrodescendentes que sofrem agressões diárias por terem diferentes costumes das demais presente no país, evidenciados em dados do Disque 100, apontando que de 100% das agressões feitas contra as culturas no Estado, 70% é contra a afrodescendente.     Além disso, ressalta-se que em meados do século XIX começou-se no Brasil o chamado Movimento Eugênico, onde líderes e intelectuais acreditavam em infelizes teses de que o embranquecimento de toda nação brasílica solucionaria os problemas da pátria. Do mesmo modo, hoje ainda vemos na sociedade atual discursos de ódio e preconceito contra a população negra, confirmados com dados da ONU, que mostram que 10% dos indivíduos negros têm mais chances de sofrerem homicídios.      Dado o exposto, urge elencar ações práticas a fim de que a mudança continue sendo algo constante, segundo sustentara Heráclito de Éfeso. Portanto, relativo a conviver com a diferença nacional, cabe ao Governo Federal criar leis de combate as contradições encontradas no povo brasiliano, por meio de reuniões semanais com os demais Ministros do Estado para que haja planejamentos com o intuito de solucionar o impasse enfrentado. Espera-se com isso, uma sociedade com respeito ao próximo.