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Enviada em: 29/10/2018

Todos sabem que, em nosso país, o preconceito ainda é um paradigma muito presente em nosso meio. Desde a chegada dos portugueses ao Brasil, índios e negros eram vistos como inferior, coagis das mais distintas formas. No Brasil, essa discriminação é decorrência da pluralidade e abrangência territorial extensa.        Em primeira análise,a Constituição Brasileira de 1988, no seu primeiro artigo assegura a igualdade de todos, independente de credo, cor raça ou religião. Contudo, tal direito vem sendo transgredido, demonstrando a fragilidade de nossas leis e principalmente do ser humano, que coloca em risco seu próprio semelhante.        Em segunda análise, percebe-se uma sociedade desprovida de valores, egocêntrica e materialista ao extremo, corolário da nossa colonização e da cultura que herdamos. A grande diversidade de estirpes e o abrangente território alavancam essa discriminação, pois sofre-se a influência de diferentes povos, o que amplia a ideia de superioridade de região a região.       Nesse ínterim, observa-se que somos vítimas da nossa própria criação e pouco tem-se feito para mudar essa realidade. É notório e visível a excessiva tortura, violência, guerras e as milhares de mortes, consequência dessa problemática. No exemplo mais execrável, tem-se o nazismo de Hitler, que vitimou mais de seis milhões de judeus e ciganos, além de portadores de deficiências.        Dado o exposto, é imprescindível a conscientização de todos, além da consolidação e funcionalidade das nossas leis, ademais o uso responsável de mídias sociais para promover campanhas de prevenção e percepção , entretanto, isso apenas será possível a partir do crescimento da mentalidade do ser humano, só assim a violação dos crimes supracitados deixarão de ser invisíveis aos nossos olhos e da sociedade.