Materiais:
Enviada em: 13/08/2019

O Brasil iniciou sua miscigenação com a colonização portuguesa, com os escravos africanos e, em seguida, com os imigrantes, o que o tornou, atualmente, um país muito diversificado étnico e culturalmente. Entretanto, para alguns indivíduos - principalmente a maioria branca - conviver com tantas diferenças pode ser um desafio, pois, as prenoções que essas pessoas herdam ocasiona medo e preconceito nelas, o que contribui para esse terrível problema. A princípio, segundo Durkheim, em  diversas ocasiões usamos de nossas prenoções, advindas do senso comum, para fazer julgamentos e avaliações. Acerca disso, percebe-se que grande parte da maioria branca brasileira costumeiramente julga negativamente as minorias, as quais contém  pessoas de outras etnias, culturas e, principalmente, adeptos de religiões que diferem do cristianismo tradicional - como muçulmanos e espíritas que são popularmente conhecidos como macumbeiros e terroristas - além disso, criticam indivíduos de orientações sexuais e políticas diferentes. Assim, sem mesmo conhecer essas pessoas, muitos sentem medo e aversão delas, prejudicando-as com seu preconceito sem base. Dessa forma, esses indivíduos "diferentes" são altamente prejudicados graças ao medo e a aversão por parte de seus julgadores em conhece-los melhor. Nesse sentido, é visível, tanto nas redes sociais quanto na própria rua, alguns cidadãos fazendo falsas afirmações sobre alguma minoria e seus costumes, isso mostra que a falta de um conhecimento adequado, não pautado em esteriótipos, traz o receio e o medo, posteriormente falsas verdades e, consequentemente, o aumento do preconceito de grande parte da sociedade para com essas pessoas. Logo,  com o acúmulo de prenoções negativas sobre um determinado grupo surge o ódio e, com isso algumas pessoas chegam a cometer atos de violência física e verbal contra seus pertencentes, transformando, dessa maneira, a aversão às diferenças em um grande problema social.  Portanto, é perceptível que algumas parcelas da sociedade precisam ter suas especificidades compreendidas. Para tanto, cabe ao Governo Federal, junto ao Ministério da Educação, propagar os ideais e dogmas de diferentes etnias e culturas nas escolas, por meio da inclusão do estudo desses grupos na grade curricular do Ensino Médio, especificamente nas matérias de Sociologia e História e, com a produção de palestras nessas escolas que tragam integrantes desses grupos para compartilhar suas lutas e sofrimentos nesse Brasil preconceituoso. Por fim, visando, dessa forma, que ascenda uma geração tolerante e respeitosa para com as diferenças dos outros, que não cometa os mesmos atos iniciados no Brasil colonial do século XVI.