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Enviada em: 25/06/2017

Sartre, filósofo francês, dizia que a liberdade humana requer responsabilidade, o homem é livre desde que não interfira na liberdade do próximo. Dessa forma, o desafio de se conviver com a diferença torna-se perpetuante no Brasil por razão do preconceito. Isso se evidencia pelas raízes históricas brasileiras, como também pela ação do bullying.      Nesse sentido, Émile Durkheim nos mostra que o homem só poderá agir na medida na qual compreender o contexto em que está inserido. Por conseguinte, é imprescindível ressaltar que o Brasil é um país multicultural repleto de diferenças étnicas, raciais, sexuais e de religiões distintas. Entretanto, essa miscigenação não é respeitada desde a chegada dos colonizadores portugueses, muitos negros eram submetidos a condições sub-humanas, os indígenas não eram respeitados e suas crenças foram menosprezadas pelos Jesuítas.    Outrossim, o bullying é um grande desafio a ser vencido contra o preconceito. Porquanto, esse ato acontece principalmente no ambiente escolar, consequentemente, tudo o que fuja dos padrões estéticos imposto pela mídia é motivo de reações preconceituosas. Logo, é imprescindível que intervenções sejam realizadas para quebrar mentalidades preconceituosas.    Entende-se que, para o preconceito e o desafio de se conviver com as diferenças seja vencido, portanto, medidas são necessárias. É dever da escola em consonância com a família desenvolverem dinâmicas de grupo, rodas de conversa e dramatizações com o intuito de ensinar as crianças a respeitarem as diferenças para que elas compreendam que o país é multicultural e cheio de escolhas que precisam ser respeitadas. Além do mais, cabe as Ongs juntamente com a comunidade realizarem projetos sociais, como o teatro, para integrar todo tipo de pessoa de diferentes cores e crenças. Só assim o conceito de liberdade Sartriano será alcançado.