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Enviada em: 05/05/2018

Árvores desaparecem com explicação    A obra machadiana, A Causa Secreta, retrata a história de Garcia, médico recém-formado que presencia a tortura do seu amigo Fortunato contra um rato. Porém, atônito com a cena, não conseguiu interferir, e assim assisti (e torna-se) complacente com a morte dolorosa do animal. Fora da ficção, a nossa incapacidade de ação contra o desmatamento da Amazônia nos torna semelhantes a Garcia. Dessa maneira para que a problemática do desmatamento não nós torne telespectadores medidas cabíveis contra essa prática precisam ser tomadas. ´ É indubitável que as ações atuais de fiscalização da Floresta Amazônica é ineficaz. Desde a época colonizadora brasileira, observamos a exploração dos bens naturais do povo tupiniquim, como a extração do pau-brasil pelos portugueses. A situação permaneceu quase a mesma, após 500 anos; porém, a resolução é bastante complicada. Primeiramente, a própria extensão da maior floresta tropical do mundo dificulta a fiscalização das multas, previstas em lei. Soma-se ainda, os casos de corrupção envolvendo policiais incubidos de punir os infratores.   Outrossim, há a falta de informações sobre a origem da madeira disponível no mercado. Segundo Aristóteles, a políttica deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Com a falta de políticas, temos a compra de madeira ilegal ainda sendo alimentada pela falta de ética dos empresários e a dificuldade de diferenciar madeira legal e ilegal.   Com o fito de atenuar os impasses citados, é sugestivo ao Ministério do Meio Ambiente elaborar um selo para produtos confeccionados com madeira legal, para atenuar a falta de informações sobre a origem da madeira disponível no mercado. Essa finalidade tem o objetivo de reduzir os problemas advindos do desmatamento e beneficiar empresas Pró-Amazônia. Visto ainda que, é função do Ministério do Meio Ambiente fazer uso sustentável dos recursos naturais, para termos menos árvores desaparecidas com explicação.