Materiais:
Enviada em: 23/05/2018

A Floresta Amazônia é considerada a maior floresta tropical do mundo e, por isso, apresenta tanto uma grande biodiversidade quanto um grande potencial para a agroindústria. Devido a isso, ela já começa a apresentar sérios problemas ocasionados pelo seu uso não sustentável, apesar dos esforços feitos por entidades ambientais e cientistas como Chico Mendes. Entretanto, se o Estado e as autoridades não iniciarem ações sólidas quanto ao desmatamento e se ele permanecer na atual velocidade pode haver significativas alterações na Floresta e em outras regiões por ela beneficiadas. É indubitável que o capitalismo, de certa forma, seja um dos maiores responsáveis pela atual degradação da Região Amazônica juntamente com o poder público, pois a busca por matéria-prima intensificada pelo lucro agravam o problema da má administração governamental na Floresta. Posto isso, é evidente que a falta de fiscalização e o enorme potencial econômico da região ocasionaram o fluxo de contrabandistas e a posse irregular de terras por ruralistas facilitado pela grande extensão da Floresta. Outrossim, pela falta de políticas se nota um mercado negro de madeira ilegal, gerado por empresários ávidos pelo lucro - agindo de maneira insustentável com a Floresta - ou ainda por compradores que não diferem entre madeira legal ou ilegal. Assim, o brasileiro se torna mais um participante do ciclo do desmatamento, principalmente, por desconhecer a origem da matéria-prima adquirida. Ciclo, este, que já alterou 17% da vegetação original Amazônica segundo a Fundação das Nações Unidas e, se nada for feito, o excesso de desmatamento pode alterar não só a Floresta, mas o ciclo hidrológico nacional. Portanto, medidas são necessárias para combater efetivamente esse tipo de crime. O IBAMA, juntamente com a Polícia, deve aumentar a fiscalização na região por meio das rondas móveis, investir em drones para monitorar áreas mais prováveis e aplicar pesadas multas aos responsáveis por desmatamento não autorizados para que haja diminuição dos casos de desflorestamento. Além disso, para evitar a ação de contrabandistas, a criação de um selo de garantia de madeira legal diminuiria a venda e consequentemente a derrubada ilegal.