Enviada em: 24/05/2018

Para não dizer que não falei da Amazônia       A maior floresta tropical do mundo é a Amazônia e, por isso, apresenta tanto uma grande biodiversidade quanto um imenso potencial para a agroindústria. Devido a isso, ela já começa a apresentar sérios problemas ocasionados pelo seu uso não sustentável, apesar dos esforços feitos por entidades ambientais e cientistas como Chico Mendes. Por isso, se precisa de ações sólidas quanto ao desmatamento por meio de políticas públicas.       É indubitável que as atuais medidas governamentais na questão são ineficazes e insuficiente. Visto a vasta área florestal e possuir recursos atrativos para contrabandistas assim como para ruralistas, as medidas aplicadas nas últimas décadas estão obsoletas. Cenário reforçado, ainda, pela corrupção dos agentes de fiscalização e pelos policiais responsáveis por evitar e punir infratores na região.       Outrossim, pela falta de políticas se nota um mercado negro de madeira ilegal, gerado por empresários ávidos pelo lucro - agindo de maneira insustentável com a Floresta - ou ainda por compradores que não diferem entre madeira legal ou ilegal. Assim, o brasileiro se torna mais um participante do ciclo do desmatamento, principalmente, por desconhecer a origem da matéria-prima adquirida. Ciclo, este, que já alterou 17% da vegetação original Amazônica segundo a Fundação das Nações Unidas e, se nada for feito, o excesso de desmatamento pode alterar não só a Floresta, mas o ciclo hidrológico nacional.       Portanto, medidas são necessárias para combater efetivamente esse tipo de crime. O IBAMA, juntamente com a Polícia, deve aumentar a fiscalização na região por meio das rondas móveis, investir em drones para monitorar áreas mais prováveis e aplicar pesadas multas aos responsáveis por desmatamentos não autorizados para que haja diminuição dos casos de desflorestamento.Por fim, para evitar a ação de contrabandistas, a criação de um selo de garantia de madeira legal diminuiria a venda e consequentemente a derrubada ilegal.