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Enviada em: 01/11/2018

O Brasil, desde do período colonial, vem sofrendo com o desmatamento de suas florestas primitivas e que presencia-se ainda na atualidade. No entanto, é notório que ás leis não se efetivam. Assim sendo, o descaso com desflorestamento se agrava ano após ano, seja ela insuficiência do Estado na fiscalização, seja pela ausência de legislação mais contundente.     Nesse contexto, é perceptível a carência de controle do governo no desmatamento na Amazônia, fato que de trazer sérias consequências. Como o caso ocorrido em São Paulo, nesta década, quando o sistema cantareira chegou a operar em volume morte, com indícios de já ser resquícios de problemas no ciclo hidrológico da água, de acordo com especialista da USP. Segundo Edward Osborne Wilson, biólogo norte-americano, nenhuma circunstância justifica destruir o legado natural da terra. No entanto, essa máxima parece não se consumar no Brasil, uma vez que o aparato humano e tecnológico, essenciais para um melhor controle das florestas, mesmo no século XXI, não se efetiva. Enquanto isso, a fauna e a flora estão se extinguindo calmamente, quase imperceptível.       Diante desse cenário, parece haver um certo desdém das leis com os infratores, desse crime tão nefasto que é a desarborização. Tal episódio se evidencia, quando nos deparamos com anúncios no meio jornalistico ano após ano,sobre os números alarmantes sobre o desmatamento. Esse fenômeno pode ser explicado não só pelas dificuldades devido  a tamanha extensão territorial da floresta Amazônica, como pela dificuldade de encontrar culpados e até mesmo, a leveza da justiça em condenar. Enquanto isso, a biodiversidade  sofre severos danos. Dessa forma, cria-se um ambienta fértil para desertificar aos poucos a natureza, pois, de acordo com Terêncio, dramaturgo romano, a justiça inflexível é  frequentemente a maior das injustiças.     Cabe, portanto, ao Ministério de Meio Ambiente (MMA), em conjunto com o governo federal e estadual, criar e disponibilizar projetos de investimentos para o monitoramento e mapearmento de forma eficaz o desflorestamento. Essas verbas devem ser usadas tanto na capacitação de profissionais do Ibama, quanto no investimento em tecnologia avançada em especial a Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), também disponibilizar concurso para  aumentar a frota em de um meio menos degradante. Além disso, é essencial fortalecer a legislação com intuito de acabar com a crise do desmatamento, isso pode ser feito através da elaboração de leis mais rígidas pelo congresso, como  desapropriação de terras do infrator proporcional ao desarborização, como também multas severas e reflorestamento. Assim, podemos mudar mais de 500 anos histórico, de desmatamento.