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Enviada em: 07/08/2018

O desafio para a inclusão dos idosos no Brasil é grande e preocupante.Em um contexto marcado por exclusão,a população de maior idade encontra-se fragilizada e inutilizada.Diante da atual dinâmica social,é um dever do Estado e da sociedade intervirem para poder adequar as novas demandas desse cenário.       Em primeiro lugar,nota-se um aumento exponencial da expectativa de vida de vida do Brasil e no mundo,só na metade do último século cresceu cerca de 20 anos e isso só possível através dos frutos dos avanços médicos e tecnológicos,caracterizando uma "revolução demográfica".E como consequência disso,hoje temos uma geração inteira que pouco produz,porém consome muito,estabelecendo uma relação de dependência direta com o Estado e com a família.     O importante não é viver,mas viver bem,segundo Platão,a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência.Nesse sentido,muitas vezes os idosos vivem com limitações físicas e psicológicas,o que dificulta e muito sua inclusão na sociedade como um todo,seja no mercado de trabalho;por falta de experiência técnica ou em meios de recriação;por doenças como a depressão,a soma desses fatores diminui consideravelmente sua autoestima e junto sua perspectiva.   Diante do exposto,medidas fazem-se necessárias para resolver a problemática.Primeiramente,o Estado deve garantir e fiscalizar a execução dos direitos dos idosos,previsto pelo Estatuto do Idoso,por meio de agentes de saúde e ONG's associadas,some-se a isso iniciativas de inclusão digital,por meio de cursos,para capacitação e reintegração no mercado de trabalho.Ademais cabe a sociedade ajudar a promover o respeito e igualdade,por meio de recursos midiáticos,através de projetos de conscientização,e também a criação de medidas socio-educativas,partindo do Ministério da Educação,para que esse respeito mútuo possa se instalar.Por fim,a junção de todos esses fatores propiciará o equilíbrio,com o estabelecimento de relações sinérgicas,e em uma eficaz inclusão social.