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Enviada em: 20/08/2018

De acordo com a teoria defendida pelo famoso cientista Thomas Malthus, a população de países emergentes, como o Brasil, tem uma tendência a ficar cada vez mais "velha" devido à constante queda do número de filhos por mulher. Visto isso, esse fato tem sido realmente comprovado, haja vista que as famílias contemporâneas raramente têm mais de dois filhos. Nesse viés, apesar de o número de idosos se tornar cada vez maior entre os jovens e adultos, existem desafios sociais e estruturais que impedem a valorização dessas pessoas.     Vale ressaltar, a princípio, que o atual modo de vida das pessoas é de extrema correria e falta de tempo, seja por causa de empregos, estudos ou deslocamentos. Logo, com esse modo de vida capitalista e globalizado, atividades essenciais de atenção e valorização de parentes e amigos são deixadas de lado, principalmente quando se trata de idosos, já que essas pessoas naturalmente exigem uma atenção especial por serem na maioria das vezes mais susceptíveis a problemas de saúde, dificuldades de locomoção e de adaptação. Devido a essa falta de uma rotina que inclua a valorização do mais velho, o idoso acaba ficando abandonado e sozinho em casa ou em asilos.     Além disso, essa parcela mais velha da sociedade também sofre problemas e dificuldades nas ruas e avenidas da cidade. O país, em sua maior parte, ainda não está equipado e preparado para atender a grande demanda da população idosa, ainda é extremamente comum ver tombos e quedas dessas pessoas nas calçadas, dificuldades em atravessar, sozinhas, ruas e avenidas movimentadas, subir degraus e até mesmo utilizar o transporte público com comodidade. De modo geral, a infraestrutura das cidades precisa ser adaptada.     De acordo com o supracitado, existem desafios a serem sanados para a valorização do idoso no Brasil. Assim, é necessário que o Governo Federal seja responsável pela criação de um órgão específico em atender as demandas da população mais velha. Os funcionários desse novo órgão precisam criar atividades de lazer entre pais e filhos ou netos e avós nas praças e centros públicos do país na finalidade de incluir o idoso na rotina dos familiares, assim como se responsabilizar na melhoria da infraestrutura dos centros urbanos.