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Enviada em: 24/10/2018

O envelhecimento é um fenômeno inato ao ser humano que, conforme o aumento dos avanços medicinais, tem sua expectativa de vida cada vez mais prolongada. Todavia, no Brasil, a ausência de políticas públicas que garantam os direitos da população da terceira idade promove uma enorme problemática que consiste na desvalorização dessa parcela social.    Decerto, o mercado de trabalho é um setor que favorece a desvalorização do idoso, haja vista que a hodierna conjuntura socioeconômica mundial é um fator que configura a capacidade funcional do indivíduo perante a sociedade e, nesse contexto, por serem considerados improdutivos, os idosos têm sua ociosidade atenuada.    Outrossim, os demais grupos sociais são responsáveis pela exclusão da terceira idade. A família, por exemplo, muitas vezes nega-se a estabelecer uma intregração familiar com cuidados e dignidade ao idoso, exceptuando-o de lazer, saúde e respeito. Os jovens, por sua vez, isentam-se de promover inclusão digital, fortalecendo o preconceito no que refere-se a capacidade do mais velho não se adequar ao mais novo.    Destarte, tornam-se necessárias medidas que agreguem e garantam os direitos dos idosos na sociedade. Para isso, a mídia deve ser responsável pela divulgação de campanhas informativas sobre o Estatuto do Idoso, para que, juntamente ao poder público, seja possível universalizar o conhecimento sobre os direitos dos anciões. As escolas e instituições de ensino tornam-se encarregadas de promover ações educativas com suas respectivas populações locais, criando workshops e oficinas de integração digital entre os mais jovens e os mais velhos, possibilitando uma maior inclusão e equidade entre as faixas etárias. Dessa forma, a valorização do idoso será uma realidade possível no Brasil.