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Enviada em: 27/10/2018

Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos: "Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos".No entanto,na conjuntura contemporânea,os idosos não experimentam esse direito na prática,uma vez que são desvalorizados socialmente por suas características físicas e por sua idade.Nesse contexto,cabe analisar a exclusão social e a negligência do Estado. Em primeiro plano,a intolerância social é um atraso para a sociedade.De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman,o individualismo e a fluidez das relações sociais são características da "Modernidade Líquida".Assim,com o aumento da expectativa de vida da população,o avanço tecnológico não foi acompanhado pelos idosos o que os afasta do convívio social.Com efeito,o pensamento de inferioridade do idoso,sobretudo,no que tange a meios intelectuais dos mesmos,segrega-os socialmente. Outrossim,mesmo com os direitos constitucionais assegurados ao idoso,nota-se o descaso do Poder Público.Conforme dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde),um em cada seis idosos sofre algum tipo de violência.Mediante a isso,a hostilidade sofrida a esses indivíduos é reflexo da negligência das políticas públicas que não cumpre com a fiscalização adequada  e oferece uma péssima assistência a esse público.Por conseguinte,a dignidade e o respeito ao idoso é deixado de lado,refletindo ainda mais o individualismo moderno. Torna-se evidente,portanto,que medidas são necessárias para alterar o cenário vigente.Logo,cabe ao Ministério da Educação,em parceria com as escolas,por meio de atividades lúdicas e oficinas educativas,instruir os docentes sobre a importância do idoso para a sociedade,com o fito de mitigar qualquer pensamento de inferioridade desses indivíduos.Ademais,o Poder Público,por intermédio dos Três Poderes,deve fiscalizar e punir qualquer ato de violência a pessoa idosa,a fim de que casos de hostilidades contra esses cidadãos venha a erradicar.