Materiais:
Enviada em: 31/10/2018

As dificuldades da valorização do idoso não podem ser vistas, hodiernamente ,no Brasil,como um mero problema.Isso porque,ao observar o contexto histórico brasileiro desde o século XX,com os avanços da medicina e a redução da natalidade,aumentou a população longeva.Diante disso,é importante analisar que existe uma perpetuação de preconceitos contra os senis e uma negligência governamental no cumprimento do Estatuto do Idoso.Destarte,são imprescindíveis ações governamentais e escolares com o desígnio de minimizar essa problemática que persiste na sociedade.     Nessa conjuntura,é notório que o problema agrava-se na modernidade,fato explicado pelo sociólogo Zygmunt Bauman,o qual defendia a ideia de que o indivíduo vive em uma ``Modernidade Líquida``, na qual permeia o enfraquecimento das relações sociais,principalmente,entre jovens e idosos.Nesse sentido,pode-se mencionar que esse declínio das relações é agravado pelo individualismo presente na sociedade,visto que os juvenis excluem os anciões,a exemplo da inclusão tecnológica,pois ditam estereótipos de ineficiência desse segmento social em virtude de limitações físicas e psicológicas.Desse modo,é evidente o preconceito com os anciões,circunstância que constitui um entrave na formação de uma sociedade democrática,a qual persiste a igualdade entre os cidadãos.    Outrossim,enfatiza-se a negligência do Governo no cumprimento do Estatuto do Idoso,que assegura o direito à saúde da população longeva,contexto que contribui,de maneira perniciosa,para uma melhor qualidade de vida.Nesse contexto,é evidente essa indiligência governamental visto que no SUS (Sistema Único de Saúde) perdura com uma defasagem no número de médicos geriatras,por exemplo, no Brasil,apresenta aproximadamente 1400 profissionais com essa especialidade,segundo o Conselho Federal de Medicina.Dessa maneira,reverbera um viés nocivo de inconstância na sociedade cuja necessidade de intervenção é fulcral.    Portanto,urgem ações sinérgicas entre atores sociais a fim promover a valorização do idoso.Para tanto,compete às escolas proporcionar contatos periódicos com a família,por meio de palestras e fóruns de discussões.Nesse contexto,esses debates podem incentivar o bom convívio e o respeito com os anciãos desde a infância,com o fito de desconstruir a discriminação com a terceira idade e por conseguinte,promover relações mais empáticas entre as gerações.Ademais,é função precípua do Governo não só o cumprimento do Estatuto do Idoso,mas também um melhor investimento na área da geriatria.Nesse âmbito,essa instituição,por intermédio de parcerias com o Ministério da Saúde,que tem grande influência sobre a sociedade,com o propósito de garantir os direitos dos senis,por conseguinte,uma melhor qualidade de vida.