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Enviada em: 27/02/2019

“A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos”. A declaração do Barão de Montesquieu permite refletir sobre como a violência contra o cidadão idoso no Brasil é um problema que deve ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade brasileira. Nesse sentido, convém serem analisadas as principais consequências no cotidiano. Isso se evidencia não só pelo descaso na saúde pública, como também pela própria sociedade.     Em primeiro lugar, depois de trabalharem por muitos anos, os idosos se aposentam e esperam ter um final de vida digno, porém, no Brasil, isso não é uma realidade. É possível ver no dia a dia como está a saúde pública: faltam médicos, remédios e instrumentos em vários hospitais. Com isso, os aposentados que deveriam ter um fim de vida adequado, acabam sendo desrespeitados com um precário atendimento médico.    Por outro lado, a própria sociedade não respeita os direitos que os idosos conquistaram como, por exemplo, motoristas de ônibus que não param quando idosos fazem sinal por causa da gratuidade na passagem que é um direito deles. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a “um corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Dessa forma, para que esse corpo fique em pleno funcionamento, é necessário que toda população mobilize-se pelos problemas dos outros.     Nesse sentido, é necessário que o Governo, por meio do Ministério da saúde, implemente medidas mais severas que assegurem o direito a uma saúde descente para esses aposentados: contratar novos médicos para fazer atendimento diretamente na casa desses idosos; receitar e levar remédios quando necessário. Ademais, o Ministério da Educação deve criar palestras nas escolas, com o objetivo de conscientizar os estudantes ao respeito com os mais velhos. Destarte, será possível com o decorrer do tempo, não apenas superar essa problemática, como também criar uma sociedade melhor.