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Enviada em: 28/02/2019

Na Antiguidade, as pessoas mais velhas eram consideradas sábias e tinha-se a ideia de que o estado de velhice dignificava o homem. Nos dias atuais, entretanto, esse pensamento de valorização parece não mais vigorar, levando-se em conta que os idosos são alvos de violência, tanto por parte da sociedade quanto por parte do Estado.    Primeiramente, existe entre as pessoas a noção de que envelhecer representa fragilidade e altas despesas. Tal ideia está relacionada ao ambiente social pós Revolução Industrial, o qual passa julgar o homem pela sua capacidade de produção, fator muito mais relacionado aos indivíduos mais jovens. Desse modo, inicia-se um processo de isolamento e marginalização dos idosos, o qual caracteriza um tipo de violência conhecida como violência estrutural.    Além disso, o próprio Estado provoca danos à população mais velha, o que resulta na violência institucional. Nesse caso, os idosos sofrem com a falta de serviços e estruturas em áreas básicas como saúde, transporte e lazer. Assim, têm-se uma situação preocupante, já que por exemplo, segundo dados do IBGE, cerca de 70% dessa faixa etária utiliza unicamente o sistema de saúde pública, o qual não está apto para oferecer um atendimento rápido e de qualidade.    Logo, a problemática apresentada deve ser solucionada afim de oferecer aos anciões uma boa qualidade de vida. Para isso, é necessário que, através dos meios midiáticos, seja difundido na sociedade o pensamento de inclusão dos idosos em todos os âmbitos da vida social, como o econômico, já que, segundo dados do IBGE, a expectativa do brasileiro será de 80 anos até 2050. Ademais, é importante que o Estado promova melhorias no auxílio à população idosa, através da criação de programas de assistência focados nesse público. Dessa forma, como antigamente, os mais velhos receberão o reconhecimento e respeito que merecem.