Enviada em: 27/03/2019

Funcionando conforme a Lei da Inércia a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até que uma força atue sobre ele mudando seu percurso, a difícil valorização do idoso na sociedade tornou-se um problema no Brasil. Com isso, ao invés de atuar como força capaz de melhorar essa realidade, o Estado e a população tornam-se escassos frente a essa questão. Assim, os idosos acabam sendo alvo de discriminação no âmbito social devido aos problemas que possuem.   À vista disso, é válido ressaltar em início que o número de indivíduos que fazem parte da terceira idade expandiu-se significativamente. Desse modo, sabe-se que a expectativa de vida aumentou e a sociedade está composta por mais idosos que, muitas vezes, perdem seus direitos tornando-se invisíveis para alguns. Um exemplo dessa ação é observada em ônibus, uma vez que pessoas mais novas acomodam-se nos assentos enquanto os idosos ficam suscetíveis ao desconforto, ou seja, não são respeitados e valorizados em seu cotidiano.   Outrossim, não é somente no meio social que estes devem ser priorizados, pois de acordo com o 3° Artigo do Estatuto do Idoso, é obrigação também do Poder Público tratar-los com absoluta prioridade. Não obstante, a saúde oferecida pelo SUS é insatisfatória, visto que não há medicamentos suficientes para atender as pessoas necessitadas. Além disso, a demora que estes enfrentam em filas é de grande desrespeito, pois eles possuem prioridades de atendimento imediato.      Em suma, é perceptível a problemática de reconhecer um idoso como privilegiado no Brasil. Destarte, é primordial que o Ministério da Saúde forneça remédios necessários para toda parcela idosa nos hospitais com o objetivo de cuida-los e atende-los conforme suas necessidades. Ademais, é fundamental que a mídia através de propagandas e vídeos enalteçam a figura dos idosos mostrando seus direitos com o intuito de cessar com a discriminação. Assim, a valorização da terceira idade será alcançada e a sociedade tornará mais justa.