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Enviada em: 03/04/2019

Com o advento do Estatuto do Idoso, de 2003, que deveria resguardar os direitos dessa parcela populacional, esperava-se uma mudança social frente à valorização do idosos. Entretanto, nota-se que os mais velhos ainda são expostos a imagem de inutilidade e preconceito. Nesse sentido, a negligência governamental e a aculturação dos indivíduos devem ser analisadas em prol de reverter esse cenário.     Em primeiro plano, é relevante que o processo de modificação cultural da sociedade potencializa a desvalorização do idoso no país. Isso porque observando o período da Antiguidade, vê-se que os de idade avançada eram símbolo de inteligência e sabedoria, realidade oposta a atual. Ademais, é notório que o rápido envelhecimento populacional vem acompanhado do crescente índice de violência contra esse grupo, visto que segundo o Ministério dos Direitos Humanos, só em 2017, houveram cerca de 33 mil denúncias de abusos e agressões.      Por conseguinte, o desamparo do governo é nítido levando em conta a falta de programas direcionados ao público seja para inclusão, seja para o desenvolvimento psicomotor. Dessa forma, o lucro nacional destinado a 3º idade é insuficiente para garantir boa qualidade de vida e assegurar o direitos previstos na Carta Magna do Brasil. Não obstante, é notório que o país acaba diminuindo as possibilidades dos idosos colaborarem com a economia, já que não moldam pilares sólidos para um bom desenvolvimento do grupo.      Evidencia-se, portanto, a necessidade de que a mídia, por meio de propagandas engajadas, veicule a importância das pessoas terem um olhar de inclusão para os longevos, pois assim haverá uma reciprocidade no respeito e direitos. Desse modo, a influência midiática será positiva e estará cumprindo seu papel social. De forma conjunta, é preciso que o Estado, através de ONGs, promova atividades lúdicas nos bairros, de forma a oferecer atendimentos básicos como de saúde e lazer. Dessa maneira, os mais velhos serão mais incluídos e valorizados.