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Enviada em: 27/04/2019

Respeito. Dignidade. Integridade. Boa qualidade de vida. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre o enaltecimento e o respeito aos idosos no Brasil. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, a dignificação dos mais velhos ainda está longe de ser a mais adequada. Nesse sentido, percebem-se dois pontos nessa problemática: os preconceitos enraizados culturalmente e a sistêmica precariedade legislativa.  Nesse contexto, é importante salientar que os idosos, constantemente, sofrem prejulgamentos de suas capacidades sem, nem mesmo, serem conhecidos dos mais jovens, gerando introspecção nesses anciões e levando, por vezes, até mesmo a situações de depressão. Segundo a revista Veja, é alarmante o número de idosos que são assolados pela depressão no Brasil, cuja qual é fomentada, principalmente, pelos sentimentos de solidão e inutilidade. Torna-se claro, à vista disso, que tratar bem e proporcionar boa qualidade de vida aos nossos longevos, além de ser um sinal de respeito e integridade, é um sinal de inteligência, pois um dia, se não morrermos antes, todos seremos idosos.  Ademais, outro grande contribuinte para essa problemática é a falta de devida importância dada aos provectos pelo Estado. De fato, como disse o lendário ex-primeiro-ministro Winston Churchill: ''Um sistema de Governo que não cuida de seus longevos está condenado ao fracasso''. Com isso, o auxílio estatal é de importância fundamental para o bem-estar dos idosos.  Fica evidente, portanto, que a valorização das pessoas de muita idade é imprescindível para o equilíbrio da sociedade. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Cultura, proporcione palestras gratuitas para a sociedade, contratando educadores e especialistas, para que os preconceitos contra os idosos sejam extirpados da sociedade. Além disso, é preciso que a mídia averigue e denuncie qualquer tipo de descaso estatal contra os anciões. Só assim, os mais velhos serão tratados com o respeito e com a dignidade que merecem.