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Enviada em: 06/07/2019

A expectativa de vida da povo brasileiro vem aumentando devido aos avanços da medicina. E segundo o Instituto de Geografia e Estatística, o número de idosos só tende a crescer. No entanto, o Brasil não apresenta tantos avanços nos cuidados com as pessoas de idade avançada, desvalorizando e negligenciando essas pessoas e o bem-estar dessa parcela da sociedade.        Em Outubro de 2003 foi estabelecido a criação do Estatuto do Idoso, nele diz que nenhum idoso será objeto de negligência, discriminação ou violência, e todo atentado aos seus direitos será punido pela lei. Embora esteja na lei, a realidade é diferente. Os idosos são desrespeitados pela sociedade e estigmatizados por apresentarem limitações físicas, psicológicas e não possuírem a mesma facilidade dos jovens em se adaptar às novidades, por isso são tratados como "peso morto" e algo que não serve mais.        De acordo com Zygmunt Bauman, "as relações escorrem pelos vãos dos dedos", isso evidencia a modernidade líquida e a individualidade da sociedade atual. A constante falta de tempo no mundo contemporâneo torna muito difícil a tarefa de cuidar do idoso, aliado aos avanços da tecnologia não sendo acompanhados eles, colabora para que as pessoas da terceira idade se sintam sozinhas e excluídas do resto da sociedade. Esse cenário evidencia a ideia de Bauman.        É evidente, portanto, a desvalorização e exclusão do idoso que deve ser combatido. Então, cabe ao Ministério da Educação destinar recursos para as escolas com o objetivo de criar medidas socioeducativas, como por exemplo, promover a aproximação da família e dos alunos no dia dos avós, por meio de ações ou "festas" com a finalidade de homenagear e difundir valores positivos em relação aos idosos. Assim, a interação entre a terceira idade e as outras faixas etárias será maior, evitando o isolamento dos "avós" da sociedade.