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Enviada em: 12/07/2019

O contraste nesse mundo virtual       De acordo com uma das ideologias do físico Albert Einstein, o espírito humano deve prevalecer sobre a tecnologia. Entretanto, no cenário tecnológico e egoísta que se encontra a sociedade hoje, muitos valores se perderam, por conta disso, a desvalorização do idoso e a falta de recursos digitais destinados a eles são recorrentes. Em vista disso, cabe analisar as principais causas e consequências dessa pertinente  imoralidade no Brasil.        Em análise primária, vale ressaltar os principais fatores que corroboram com exclusão da terceira idade pela sociedade. Desde a Segunda Revolução Industrial, no século XIX, os meios de comunicação tornaram-se imprescindíveis ao homem, fato este evidencia-se no vício perante o celular da maioria das pessoas. Entretanto, uma baixa parcela desses dispositivos, como tablets e smartphones, agregam fatores interessantes e específicos aos idosos. Por exemplo, vocábulos frequentes nas telas, como softwares e bluetooth, dificultam a compreensão e o bom uso dos aparelhos eletrônicos. Ademais, a capacidade de ver e ouvir são fragilizadas nessa idade, desse modo, as pequenas letras do teclado, como exemplo, dificultam ainda mais sua interação com os importantes recursos digitais.      Por conseguinte, a referida idade encontra-se presa a uma "cela", pois são incapazes de se atualizarem por conta própria e a nova geração pouco faz para interá-los ao mundo virtual. Além disso, nesse cenário capitalista, trabalho é sinônimo de lucro e, por já não prestarem mais seus serviços à comunidade, a terceira idade é vista, imoralmente, como inútil. E, segundo dados do IBGE, a população idosa brasileira, em 30 anos, será a quinta maior do mundo, assim, é notório um reajuste nos hábitos da sociedade em relação aos que já  muito contribuíram com esse país.        Diante dos fatos supracitados, portanto, é urgente que medidas sejam providenciadas para a erradicação do grave problema relacionado a faixa etária. Para que os mais velhos acompanhem as novas criações tecnológicas, cabe ao Ministério da Cidadania, em parceria com empresas privadas, como a Samsung, a criação de um smartphone celular especial aos idosos, que, além de apresentar um vocabulário simples, também auxilie nas tarefas cotidianas por meio de lembretes. Ademais, o Ministério da Educação, junto às escolas públicas e privadas, deve ofertar oficinas que esclareçam o funcionamento dos recursos tecnológicos em praças públicas, para que, por meio de explicações dos próprios alunos (pois já compreendem os novos aparelhos), a terceira idade possa se sentir integrada ao mundo. Desse modo, somente, o Brasil fará jus a ideologia de Einstein e os idosos não mais serão desvalorizados nessa era virtual.