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Enviada em: 22/08/2019

Desde a Antiguidade, os anciões eram vistos como fonte de conhecimento, devendo ser ouvidos e respeitados. Em Esparta, por exemplo, apenas pessoas com mais de 60 anos poderiam elaborar as leis da cidade, tendo em vista que eram os que mais tinham experiência e sabedoria. Hoje, no entanto, esse pensamento se faz pouco presente na sociedade brasileira, visto que o idoso está tornando-se cada vez mais marginalizado socialmente, gerando consequências.        Em primeira análise, segundo o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) o número de idosos no Brasil que já é alto, possui a tendência em crescer gradativamente. Entretanto, no que diz respeito ao bem-estar, o país não tem acompanhado a terceira idade. Apesar de já existir o Estatuto do Idoso para cuidar das questões dessa faixa etária, é sabido que eles continuam sofrendo com a discriminação praticada pelos mais jovens. Isso ocorre, devido ao fato dessa geração não estar incluída tecnologicamente na sociedade e também, pelo fato da imagem de inutilidade ligada à eles, pois constantemente apresentam limitações físicas e psicológicas. Assim, outro ponto é que devido a praticidade e rapidez do mundo atual, a chamada Geração Z está, progressivamente, associada a impaciência e, consequentemente, não sabe lidar com os idosos, o que justifica o crescente número de pessoas incluídas em asilos nos últimos anos.       Em segunda a análise, o Estado também encontra-se como precursor do preconceito com os idosos. Esse fato pode ser justificado diante do cenário da Saúde Pública no Brasil, que em muitos locais encontram-se em situação caótica, com ausência de equipamentos e suporte, ficando como responsabilidade por parte dos profissionais ter que selecionar os pacientes para atender. Desse modo, ao invés desse grupo ter um atendimento preferencial, devido as influências da idade mais avançada, eles são colocados em segundo plano, concedendo a preferência para os mais jovens.       Portanto, medidas são necessárias para a resolução do impasse. Recomenda-se que o Ministério da Saúde promova atividades gratuitas para o público idoso, como aulas de forró, pilates e alongamentos para ajudar a revigorar a saúde desse grupo com profissionais especializados. Ademais, se faz necessário uma campanha de denúncia de fácil acesso em todos os hospitais públicos para que os pacientes também contribuam na fiscalização das áreas de saúde para que todos sejam tratados de forma igualitária. Assim, uma melhoria na situação dos idosos no Brasil poderá ser assegurada.