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Enviada em: 25/08/2019

A última fase da vida ainda que na teoria venha a ser admirável e desejável alcançá-la, na prática não é notada a valorização devida para o idoso no Brasil. Ademais, sendo um país com latente desigualdade social, o Brasil além de não oferecer boa qualidade de vida para o idoso, é notório a falta de ações da sociedade e Estado para mudar a realidade e fornecer a atenção e cuidado que a terceira idade necessita.          É indubitável que, mesmo sendo um país em desenvolvimento, o Brasil apresenta uma desigualdade social exagerada, o que impacta diretamente na qualidade de vida que um idoso terá. Outrossim, não existe uma assistência de saúde pública adequada para pessoas na velhice. Além disso, os planos de saúde para pessoas acima de 60 anos custam em média R$1700,00 por mês, o que torna impossível desfrutar de planos do tipo recebendo uma aposentadoria mínima de R$998,00.          Ademais, a sociedade não enxerga o idoso como uma pessoa dependente e que necessita de cuidados específicos. É previsto pela constituição brasileira que é obrigação da família, comunidade, sociedade e poder público assegurar o idoso, todavia, falta responsabilidade em cuidar desse grupo. Em 2017, a ONU contabilizou mais de 33 mil denúncias de abuso e agressão contra pessoas da terceira idade no Brasil, o que ilustra a falta de leis e ações para proteger o idoso.          Em síntese, envelhecer no Brasil, já no século XXI, é um desafio. Para oferecer melhor segurança, saúde e qualidade, é importante a criação de delegacias especializadas para assegurar que a família e instituições cuidem da integridade do idoso. Como também a inserção de profissionais de geriatria em UBSs para prevenir e tratar. E por fim, a conscientização cada vez mais cedo nas escolas a fim de mostrar a importância de ajudar e respeitar os idosos, e assim lhes oferecendo uma vida plena.