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Enviada em: 25/08/2019
"A coisa mais moderna da vida é envelhecer" diz Arnaldo Antunes, músico e compositor brasileiro. Nesse sentido, o aumento da expectativa de vida tem sido uma crescente na pirâmide etária brasileira. Assim sendo, a valorização da pessoa idosa é um desafio que deve ser trabalhado, ora para abolir a exclusão que marca a terceira idade, ora para proporcionar maior qualidade de vida. No limiar do contexto histórico, a pessoa idosa passou de sábia à inútil. Isto é, os anciãos, dotados de sabedoria, conquistada pela suas experiências de vida, eram vistos com grande respeito na antiguidade clássica. No entanto, com o advento das revoluções industriais, a força do trabalho passou a ser mais valorizada, logo, o indivíduo que não possuía o vigor da juventude, era improdutivo. Por consequência, o idoso com o passar dos anos, foi marcado pela exclusão social, a qual não só encobre os problemas vividos por eles, como também, dificulta a resolução destes. Em decorrência disso, a qualidade de vida é restringida, seja pelo isolamento social, seja pela restrição da sua autonomia. Ou seja, muitas vezes, o fato do idoso ser um adulto é esquecido, desse modo, as pessoas que o rodeiam passam a isola-lo, desconsiderando suas faculdades psíquicas, suas vontades e desejos. Além disso, muitas vezes, sua independência é restringida, resultante do estigma social e da representação negativa do sujeito velho, como afirmam estudos publicados na PEPSIC (Periódicos Eletrônicos em Psicologia), o indivíduo passa a ser visto restrito apenas a diminuição de suas capacidades físicas. Assim, a qualidade de vida é reduzida, e frequentemente, resumida em cuidados paliativos. É imperativo, dessa forma, que a desvalorização do idoso seja erradicada. É imprescindível a criação de políticas públicas pelo Governo Federal, que reforcem o conhecimento da capacidade da pessoa idosa. Assim, será conhecimento de todos a importância do idoso na sociedade, e o respeito ao ancião da antiguidade clássica será novamente restaurado.