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Enviada em: 27/09/2017

O crescente número de idosos é visível no Brasil, bem como a desvalorização dos mesmos. No contexto social capitalista, as pessoas com idade avançada, por, na maioria da vezes, estarem afastadas das atividades produtivas, são esquecidas pelo governo e pela população. Consequentemente, essa parcela de indivíduos é excluída e injustiçada, não sendo respeitada como deveria.    Na conjuntura atual vigente, a busca pela fabricação excessiva é o objetivo central das empresas. Porém, os idosos, por não terem a mesma força física que os demais, são suprimidos desse cenário e passam a ter grande tempo ocioso, que não é preenchido com atividades governamentais, como tarefas culturais voltadas para essa faixa etária. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), apenas 7% do mercado de trabalho é ocupado por idosos, o que aumenta o isolamento social e diminui o exercício da mente.   É imprescindível salientar, ainda, que a sociedade não valoriza a sabedoria dos mais velhos e desconsidera a função destes. Primeiramente, há uma espera excessiva em hospitais e postos de saúde que ignoram as condições de saúde dos idosos. Outrossim, faltam assentos nos transportes coletivos que, constantemente, são ocupados por outras pessoas e, em casos mais graves, eles são abandonados pelas famílias ou moram nas ruas. Em consequência disso, muitos idosos se sentem inúteis e desamparados, o que pode gerar depressão e agravar as enfermidades.    Nesse ambiente de revolução demográfica, é necessário que medidas sejam tomadas em busca de uma sociedade como a chinesa e as indígenas, que valorizam extremamente os idosos. Inicialmente, é preciso que o governo, através do Ministério do Trabalho, estabeleça uma lei que obrigue as empresas a contratarem um percentual de idosos, a fim de ingressá-los no mercado de trabalho, em serviços que atendam suas necessidades e limitações. Além disso, o Ministério da Saúde deve aumentar o número de academias populares com profissionais especializados, bem como realizar os exames de forma efetiva, para que estejam sempre bem cuidados. A mídia e as famílias, por sua vez, devem promover conscientização para os jovens, com o objetivo de ampliar o respeito com as pessoas mais velhas. Como afirma o pastor Tony Garcia, ''os idosos são acervos preciosos para quem quer andar a frente de seu tempo''.