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Enviada em: 13/05/2017

Na cultura japonesa, o idoso é valorizado e reverenciado pela sua experiência de vida, sendo um símbolo de sabedoria. Já no Brasil, a desvalorização é percebida pelo desrespeito por parte da sociedade e falta de infraestrutura nas cidades.   É importante pontuar, de início, que a discriminação dos idosos é praticada pelos mais jovens, construindo, então, uma cultura de preconceitos. A população idosa, por ter vivido em diferentes épocas e costumes é considerada ultrapassada pelos jovens que, muitas vezes, são impacientes e apresentam condutas desrespeitosas. De acordo com Machado de Assis, "o menino é o pai do homem", em que os valores da infância vão reger o comportamento futuro. Dessa forma, a sociedade mais jovem que pratica e ensina a falta de respeito, receberá desrepeito quando for idoso, formando um ciclo de preconceito.   Além da população, o Estado também tem papel fundamental na discriminação, pois muitas cidades não tem infraestrutura para os idosos. As dificuldades são enfrentadas no dia a dia, com a falta de mobilidade e os riscos de acidentes. As calçadas são esburacadas, os ônibus têm degraus muito altos e andam com alta velocidade, causando quedas e podendo diminuir a expectativa de vida.    Fica claro, portanto, a necessidade da valorização do idoso. Dessa forma, o MEC deve instituir nas escolas palestras ministradas por pedagogos que discutem sobre o tema. Além disso, o poder público deve construir sistemas de acesso, como rampas, e melhorar as calçadas e transportes. Ademais, a mídia pode denunciar os casos das cidades que apresentam dificiência na acessibilidade, além dos casos de preconceito e desrespeito, a fim de buscar melhorias aos idosos, podendo, então construir uma sociedade como o Japão que tem o idoso como símbolo de sabedoria e respeito.