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Enviada em: 02/08/2017

Nós amanhã       No Brasil a expectativa de vida tem aumentado, como é esperado em países mais desenvolvidos. Porém o país precisa estar preparado. Pois além de necessitarem de uma demanda de serviços especiais, eles também necessitam estarem assegurados de seus direitos, não sendo desrespeitados ou negligenciados pela sua família ou sociedade. Mas a realidade na vida de muitos idosos brasileiros não seguem a cartilha do Estatudo do Idoso.        A realidade dos idosos em nosso pais é marcada por esperas longas para atendimentos em hospitais, pois muitos dos cidadãos não tem condições de buscarem atendimento em rede de saúde privada, e as condições de saúde oferecida aos brasileiros é desumano, mas os idosos por terem mais idade muitas vezes estão com a saúde mais precária, e acabam por serem os mais afetados pelos serviços existentes em nosso sistema de saúde pública. Muitos dos serviços como casa de terceira idade, são ou com custos altíssimos, mais uma vez de acesso a poucos e as de acesso público são extremamente deficitárias e com profissionais despreparados.        Muitos dos brasileiros hoje na faixa dos sessenta anos busca manter sua própria autonomia, trabalhando fora, mesmo que em serviços primários, como empacotador ou entregador, pois a condição de ficar aos cuidados de familiares lhe causa repulsa e por vezes ate medo. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística( IBGE), a cada dez minutos um idoso é agredido no Brasil. As principais queixas são de agressões cometidas pelos próprios cuidadores ou parentes. O cenário que deveria de ser o de total acolhimento, zelo e amor, é o que mais tira a saúde e por vezes a vida do idoso brasileiro. A população idosa representa quase 15% da população total do país, e tende a crescer a cada ano, não pode ser permitido a disseminação do desrespeito e negligência aos mais velhos.       Portando faz-se necessário o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério Público, ampliem campanhas com as informações do Estatudo do Idoso, para que os responsáveis por estes idosos, cumpram com suas obrigações. Assim como o Ministério da Saúde precisa resolver a questão de melhorias para atendimentos a este perfil da população que por muitas vezes necessita até mesmo atendimentos a domicílio. A cultura de valorização no Brasil pode ser longa, mas o mais importante é começar. Como dizia Kant, “o homem é o que a educação faz dele”, portanto é fundamental que a valorização ao idoso seja passado em casa e nas escolas aos pequenos, reforçando cada vez mais o respeito aos mais velhos.