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Enviada em: 17/08/2017

Já afirmava Claude Lévi-Strauss: "O mundo começou sem o homem e poderá acabar sem ele", nessa perspectiva a sociedade presencia um paradoxo a empáfia, em contrapartida a empatia. Sobre muitos aspectos ao longo da história humana, o ancião era visto como indesejável. Dessa forma, surge a problemática da valorização do idoso, persistindo, ligada intrinsecamente ao pensamento humano, seja pela lenta mudança na mentalidade de fração da sociedade, seja pelo desamparo estatal.       É indubitável que a falta de auxilio governamental seja fator súpero sustentáculo da problemática. Para o eminente filosofo Aristóteles, a política por intermédio da justiça deveria corroborar para a harmonia individual e social. De forma análoga, tal pensamento aristotélico é rompido, haja vista que, o governo não impõem leis que amparem o idoso. Não obstante, esse sofre preconceitos, discriminações, não tem seus poucos direitos respeitados, como por exemplo, vagas preferências.        Outrossim, a lenta mudança na mentalidade de parcela da comunidade atrela-se ao paradoxo. Durkheim determinava o fato social como um acontecimento generalizado, coercivo e que se repetia ao longo do tempo. Nesse contexto, a ideologia de outrora de considerar o idoso um ser incapacitado e incomodo vigora. Todavia, tal lógica excludente gera afastamento do indivíduo de mais idade do meio social e familiar, propiciando o surgimento de patologias, como a depressão.  Infere-se, portanto a necessidade de mudanças governamentais e sociais.      O Poder Legislativo deve tornar mais rigorosa a Constituição vigorante, impondo penas mais severas, com os casos de agressões, desrespeitos e preconceitos contra idosos. Concomitantemente o Poder Executivo deve conscientizar a comunidade, por meio de palestras em espaços públicos, sobre a importância do cuidado com os de mais idade. Em conjunção, a Assistência Social de cada município deve disponibilizar auxílio psicológico para a população idosa, visando sua saúde mental. Desse modo, paulatinamente, o fato social terá seu fim, vigorando equilíbrio aristotélico. o