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Enviada em: 22/08/2017

Durante a Idade Média eram comuns os indivíduos que faleciam cedo, devido às condições insalubres que existiam nessa época. Com o advento da Medicina e sua consequente modernização, a expectativa de vida aumentou de forma considerável. Todavia, a sociedade brasileira convive com as mudanças que devem ocorrer diante do envelhecimento da população. Nessa perspectiva, é urgente considerar o mercado de trabalho e os problemas na área da saúde. De início, é lícito inferir as oportunidades de emprego que devem ser concedidas aos anciões. Muitos idosos continuam trabalhando por questões pessoais ou financeiras, aplicando nas organizações seus conhecimentos e experiências, as quais precisam ser aproveitadas pelos empregadores. Prova disso vem de uma pesquisa realizada pelo IBGE que indica: o Brasil possui 21 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Desse número, 4,5 milhões ainda trabalham, quase 22% do valor total. Sendo assim, é possível verificar que boa parte dos idosos já estão ativos, mas ainda não é o suficiente. Ademais, não menos importante que a inserção profissional, destaca-se a baixa qualidade nos serviços da saúde. Segundo o Conselho Federal de Medicina, o Brasil conta com um geriatra para a média de 20 mil idosos, o que é inaceitável levando em consideração que a população idosa está aumentando exponencialmente. Assim, são visíveis as ações que devem ser tomadas para iniciar um processo de melhorias para esses indivíduos. Com a finalidade de atenuar a questão das mudanças que devem acontecer no país diante da população anciã é dever, portanto, do governo, da mídia e das escolas, agirem em conjunto e com urgência. Aquele precisa desenvolver políticas que proporcionem melhores condições de saúde, como por exemplo, aumentar a contratação de geriatras; estas têm o compromisso de difundir valores de respeito e paciência com a terceira idade, mostrando o quanto os idosos têm para ensinar e os jovens para aprender. Afinal, como ponderou o cantor Criolo, ainda há tempo.