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Enviada em: 18/09/2017

Devido aos avanços médicos, estendeu-se a expectativa de vida, e, consequentemente, o número de idosos no Brasil tende a crescer nos próximos anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Nessa expectativa, cabe ressaltar que em detrimento do crescimento dos idosos, houve a redução da qualidade de vida, como por exemplo, a ausência do bem-estar e de uma saúde pública eficiente, e, em certos casos, a ocorrência do abandono de seus filhos, resultando, assim, em sua exclusão no âmbito social.   Embora haja o Estatuto do Idoso, responsável por garantir seus direitos, a negligência vinculada aos idoso é eminente. Isso se deve pelos idosos não apresentarem mais a capacidade de produzir como antes, tornando-se um problema para seus filhos, e, além disso, para o Estado. Dessa forma, a carência de serviços públicos de qualidade, que de certa forma, são capazes de prolongar suas vidas, é inexistentes. Ruas esburacadas, ausência de rampas, falta de medicamentos e de serviços médicos são exemplos dessa omissão do Estado perante as pessoas da terceira idade.   Desse modo, com a objetivação do sucesso profissional, muitos filhos, com a dinamicidade no mundo contemporâneo, se esbarra  na dificuldade de conviver com seus pais, dando o apoio necessário, e, dessa maneira, impossibilitando, no bem-estar dos idosos. O individualismo presente nos dias atuais, evidencia a falta de preparo e de vontade de muitas pessoas cuidarem de seus pais, tornando-se em uma tarefa demasiadamente árdua.   Diante do apresentado, é imprescindível a compreensão de todos perante esse problema. Portanto, o Poder Executivo, junto com o Legislativo, responsáveis pela execução e criação das leis, elaborarem métodos de apoio ao idosos, evitando, dessa forma, que fiquem vulneráveis em meio de nossa sociedade. A mídia, como grande vinculadora de informações, divulgar propagandas educacionais sobre o respeito as pessoas de maior idade, objetivando um respeito mútuo entre gerações.